A ginástica laboral é uma modalidade de atividade física praticada no próprio local de trabalho pelos trabalhadores, a fim de aprimorar a qualidade de vida de seus funcionários. Atualmente, não somente as grandes empresas, mas também as empresas de pequeno e médio porte estão cada vez mais atentas a essa necessidade.
No quadro atual, a maioria dos trabalhadores acorda cedo e volta para casa muito tarde, não sobrando tempo para praticar algum tipo de exercícios físicos. Como consequência, esses funcionários adoecem mais facilmente, além de não se sentirem motivados, influenciando até mesmo na produtividade.
É por isso que a ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Realizada em prática coletiva, ela promove a descontração e a interação entre os colegas de trabalho. Além disso, a ginástica laboral age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivar a autoestima.
Os tipos de exercícios dependem diretamente do tipo de trabalho realizado. Por exemplo: trabalhadores em uma linha de montagem necessitam de exercícios musculares para que não ocorra uma lesão muscular por superutilização. Já trabalhadores administrativos, como digitadores, secretárias e atendentes, precisam corrigir problemas de posturas e compensar os esforços repetitivos. E diminuir os problemas de saúde do trabalhador é sinônimo de aumento de produtividade.
A história
Em 1925, na Polônia, as empresas começaram a perceber esta necessidade e desenvolveram a "ginástica de pausa para operários", que depois, foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária e a Alemanha. Em 1928, chegou ao Japão, sendo praticada pelos trabalhadores dos Correios e, após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país. Como resultado, observou-se a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições dos trabalhadores. Hoje, mais de 1/3 dos trabalhadores japoneses a praticam diariamente. Aqui no Brasil, é crescente número de empresas que implementam o programa, desenvolvido, na maioria das vezes, por fisioterapeutas ou professores de educação física.
Fonte de informações: http://bit.ly/NBYC4U