Segundo informações do Ministério da Previdência Social, em 2013, 61 mil pessoas receberam o auxílio-doença em casos de depressão no ambiente de trabalho, um aumento de 5,5% de afastamento, em relação a 2012.
O estado em que mais saiu o benefício foi São Paulo, com 18.888 concessões em 2013. Todos os casos estão diretamente relacionados a episódios depressivos, como a pressão para entregar relatórios, atingir metas, assédio moral e sexual, entre outros. Os demais motivos foram causados por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
Prevenção
Antes que o colaborador chegue a este ponto, o empregador pode notar algumas mudanças na motivação de seu funcionário. Uma das ferramentas para medir a produtividade é o cálculo do nível de absenteísmo, que se refere ao número de horas de trabalho desperdiçadas, seja por faltas ou por saídas e atrasos, justificados ou não, que, quando muito frequentes, podem indicar uma desmotivação com o trabalho, servindo como um ‘’termômetro’’ do clima da empresa.
Normalmente, pessoas mais vulneráveis não suportam a pressão no ambiente de trabalho, vindo a agravar o quadro com a falta de controle e a falta de apoio dos colegas. Para evitar esse descontrole, as dicas são: se a pessoa perceber que o colega está com um comportamento muito introspectivo, como uma tristeza profunda, mostrando desinteresse ou falta de cuidado, é hora de ajudá-lo. Por isso, é preciso ficar atento a sintomas como a diminuição ou perda de humor, diminuição do desempenho de atividade, queda de autoconfiança, queda da capacidade de concentração. Além de fadiga, problemas de sono e diminuição de apetite.
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